"... Não sei, desconheço todo o debate sobre a regionalizção. Mas sei que, isto com os olhos mais sociológicos do que os da política, que este rio-o-Tejo não é um rio que une, é um rio que divide mesmo. Do lado de lá do rio que passa em Santarém, é completamente diferente a economia, a escala de produção e de riqueza. A coesão territorial entre a margem esquerda e direita é completamente diferente. A margem esquerda tem o proletariado rural muito forte e uma dispersão de serviço, enquanto esta margem direita possui as grandes centrais de distribuição e plataformas logísticas, serviços e turismo. E se um dia houver regionalização não me surpreende que o Tejo seja uma linha administrativa. ..." Diário de Notícias 29.08.11
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