"... Não sabemos qual é a dimensão da crise, nem quando vão surgir as alternativas, só sabemos é que, se há crise vai haver saída. Há muito a tendência de dizer, de forma simplista, que a crise é um momento de oportunidade. Creio que é preciso corrigir isso basta citar um monge italiano que, ao fazer no título uma referencia à bíblia, afirma que "os tempos de crise são dias maus". O que acaba por impulsionar as saídas é aquilo a que Bento Jesus Caraça chamava o despertar da alma colectiva. É uma reacção em que o colectivo toma consciência de que não pode ir por aqui e tem uma atitude que pode ser de reforma ou de ruptura. Uma coisa eu posso dizer, é que ao longo da História sempre que a sociedade está a caminho do descalabro, os trabalhadores e os sindicatos levam porrada de criar bicho. ..." Diário de Noticias 25.08.11
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